Victoria & Albert Museum é um dos maiores museus de arte e design do mundo

Study Tour Abre Possibilidades de Trocas Entre Museus Gaúchos e Britânicos

O programa de Desenvolvimento de Museus Brasil/Reino Unido organizado pela British Council que oportunizou que representantes das áreas de gestão de museus estaduais do RS, SP, MG, RJ e a Fundação Roberto Marinho trocassem experiências com alguns dos principais museus britânicos sinalizaram boas expectativas na elaboração de ações conjuntas e estabelecimentos de parcerias entre as instituições.

Debates sobre a gestão de museus, com o Arts Council England, National Museum Director Council, Association of Independent Museums e o Departament of Culture, Media and Sport of England, nos permitiram conhecer o seu sistema de funcionamento e visualizar sua organização, pensando a política museal entre os 1.800 museus do Reino Unido.

No British Museum, podemos entender como se dá o seu programa de capacitação e voluntariado, além de um planejamento estratégico em torno do seu visitante. A sinalização interna de um museu é sempre algo desafiador, ainda mais em um museu de ciências e tecnologia, mas o Science Museum (que assinou termo de cooperação com o MEC, para elaboração e criação de um museu da ciência brasileira) apresenta maestria  neste item, onde seu trabalho educativo oportuniza também uma qualificação para os licenciados em ciências através de um curso específico.

Victoria & Albert Museum é um dos maiores museus de arte e design do mundo

A gaúcha Marta Richter do Department of Paleontology do Natural History Museum, é uma das responsáveis pela qualidade e excelência do museu (que está elaborado a exposição de Sabastião Salgado  no dia 08 de Junho de 2014 na Usina do Gasômetro em Porto Alegre) e que possui parceria com o CNPQ/Brasil onde tem forte projeto de consultoria.

Na Escócia, a gestão da organização museal é realizada pelo Museums Galleries Scotland que articula uma relação estratégica na área do turismo, onde são gerados 662 milhões de libras de impacto social na economia por visitantes, com uma observação importante, os museus não cobram entrada. Um bom exemplo disto, é o National Museums Scotland, onde 1/3 da população do país já visitou o museu, mostrando que o museu também se articula com a comunidade e que esta relação é também fruto do sucesso.

Conhecemos também o funcionamento de um instrumento importante da relação de fomento dos museus do Reino Unido é a Heritage Lottery Fund (uma loteria federal) que arrecada recursos para as áreas de patrimônio (incluem-se os museus em sua grande parte), esporte, arte e cultura e projetos de desenvolvimento local e social, e que desde 1994 já arrecadou mais de 29 bilhões de libras.

De volta a Inglaterra, fomos ao Victoria e Albert Museum (considerado o maior museu de arte e design do mundo) onde o design expográfico é referência e conhecemos o seu programa de residência, conservação e educação.  A experiência no Museum of London estão muito focada em assumir uma relação de posicionamento, onde se conte a história da cidade de Londres no sentido: tempo, espaço e pessoas, numa sólida política de aquisição de acervos e no desenvolvimento de uma ação comunicativa através de aplicativos digitais.

No lugar da arte Contemporânea, a Tate Modern (que possui termo de acordo com a Pinacoteca de São Paulo), projeta um diálogo a longo prazo, visando um aumento de sua coleção de arte da América Latina, e constituindo um planejamento a longo prazo de suas exposições.

Assim, o SEM/RS busca alternativas e estuda novas ações e articulações para os museus estaduais, que possam estabelecer o fortalecimento e o intercâmbio entre instituições.