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Angelo Oswaldo é o novo presidente do Instituto Brasileiro de Museus

Angelo Oswaldo - Presidente do Ibram
Angelo Oswaldo – Presidente do Ibram

Angelo Oswaldo é o novo presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).  Sua nomeação foi publicada hoje (9), no Diário Oficial da União.

Desde a sua indicação, no mês de abril, Angelo Oswaldo vinha participando de algumas reuniões de trabalho com o intuito de se inteirar das atividades desenvolvidas pelo Ibram.

Hoje, o novo presidente participa, ao lado da ministra da Cultura, Marta Suplicy, de cerimônia de abertura da exposição A Herança do Sagrado, no Museu Nacional de Belas Artes/Ibram, no Rio de Janeiro, que integra a programação oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013).

Quem é o novo presidente
Nascido em Belo Horizonte (MG), em 1947, Angelo Oswaldo de Araújo Santos é escritor, curador de arte, jornalista profissional, advogado e gestor público. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1971, e cursou o Instituto Francês de Imprensa, em Paris (1973-1975). Foi crítico literário do Diário de Minas e editor do Suplemento Literário de Minas Gerais.

Redator e editor da cultura do jornal Estado de Minas, colaborou com a Folha de São Paulo, na condição de editorialista. Foi crítico de cultura da Rede Globo Minas e colaborador do Jornal do Brasil. Colaborou ainda com o jornal francês Le Monde e foi consultor literário das Edições Gallimard em Paris.

Como gestor público, foi secretário de Turismo e Cultura da Prefeitura Municipal de Ouro Preto (1977-83), prefeito de Ouro Preto por três mandatos (1993-1996; 2005-2008; 2009-2012), secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais (1999-2002), presidente do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Cultura (2002) e ministro interino de Estado da Cultura do Brasil (1986 e 1987), na gestão do ministro Celso Furtado.

Foi ainda chefe de Gabinete do Ministério da Cultura (1986-88), presidente do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), entre 1985 e 1987, e membro dos conselhos do Iphan (1994-2002), Fundação de Arte de Ouro Preto (1971-1981) e Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte (1989-1992).

Em 2009, tornou-se presidente da Associação Brasileira de Cidades Históricas. Membro fundador da Rede de Cidades Barrocas da América Latina foi eleito vice-presidente para o biênio 2011-2012, em Puebla, México.

Curadorias
Na França e Itália, foi curador brasileiro da exposição Brasil Barroco: Entre o Céu e a Terra, no Museu do Petit-Palais (Paris, 1999-2000) e das mostras Brasil Barroco, no Carrousel do Museu do Louvre (Paris, 1998); Oratórios Brasileiros, no Palazzo Bricherasio (Turim, 2001); Sant’Ana na Coleção Ângela Gutierrez, no Museu Lascaris (Nice, 2005) e Pinacoteca do Estado de São Paulo (2003); Três Séculos de Arte Brasileira/Coleção Beatriz e Mário Pimenta Camargo, no Museu Palazzo Reale (Milão, 2004) e Museu de Belas Artes de Rouen (França, 2005).

Exerce também a crítica de arte como curador, ensaísta, conferencista e membro de comissões julgadoras. Organizou e apresentou mostras de diversos artistas em Belo Horizonte (MG). Publica artigos em livros, jornais e revistas, no Brasil e no exterior. Participou de missões culturais na França, Alemanha, Israel, Noruega, Portugal, Bolívia, Cuba, Estados Unidos, Inglaterra, Chile, México, Itália, Chile, Argentina, Equador e Laos.

Foi condecorado pelos governos do Brasil (Ordem de Rio Branco), França (Legião de Honra e Ordem das Artes e Letras), Portugal (Ordem do Infante Dom Henrique) e Espanha (Ordem de Isabel, a Católica). É membro da Academia Mineira de Letras, sendo sócio dos Institutos Histórico e Geográfico do Brasil e de Minas Gerais.

Fonte : texto e foto Ascom/Ibram

FÓRUM DE MUSEUS RECONHECE ATUAÇÃO DE EX-COORDENADOR NACIONAL NO SETOR

No último dia do 13º Fórum Estadual de Museus do RS, quando o evento discute a importância da Carta de Rio Grande, na manhã desta quinta-feira, 13 de junho, na Casa de Cultura Mario Quintana, o secretário de Estado da Cultura, Luiz Antônio de Assis Brasil, entregou uma placa a José do Nascimento Junior, por sua atuação ao longo de dez anos na coordenação da Política Nacional dos Museus. Na ocasião também estava presente na mesa Simone Monteiro, ex-coordenadora do Sistema Estadual de Museus (SEM), de 2003 a 2011, que atualmente trabalha do Museu de Ciência e Tecnologia da PUC.

“Uma cidade sem museu é uma cidade sem alma. Qualquer cidade que eu visito, o primeiro lugar que vou é o museu. Ali posso avaliar o grau de civilização desta comunidade”, disse o titular da pasta. O escritor elogiou a atual gestão do SEM, na figura do ‘jovem idealista e engajado’, e espera que o próximo evento da área seja realizado na CCMQ, já restaurada, referindo-se ao processo pelo qual passará a instituição, iniciado esta semana. Também mencionou as obras em andamento, do Teatro da Ospa, e o reconhecimento do trabalho que José do Nascimento Junior prestou ao Brasil, durante uma década.

Para o homenageado, o evento, iniciado na última terça,  “mantém a história do Rio Grande do Sul de mobilização dos museus, de ser vanguarda na política pública, que vem crescendo, com a ampliação de museus e cursos na área”, declara. Na opinião de José do Nascimento, isto ajuda muito a manter a política museológica ativa. Sob o tema “Políticas Museais: a Memória, os Avanços e a Contemporaneidade”, o fórum, em seu encerramento, na tarde de hoje, contemplará plenárias e deliberações dos grupos de trabalho.

Fonte: Setor de Comunicação da CCMQ

CONTEMPLADOS NO FAC RECEBEM CERTIFICADOS DURANTE FÓRUM DOS MUSEUS

O 13° Fórum Estadual de Museus fechou o primeiro dia de programação, terça-feira, 11 de junho, com a entrega de certificados aos museus cadastrados no Sistema Estadual de Museus (SEM), representantes de instituições do interior e da Capital que participaram da concorrência pelo edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) dos Museus.

A diretora de Economia da Cultura da Secretaria do Estado da Cultura (Sedac), Denise Pereira, apresentou dados de financiamento para o setor da atual gestão, que aumentou desde o primeiro ano de Governo.  “Estamos felizes de atualizar mecanismos de recursos para disponibilizar às prefeituras do Rio Grande do Sul”, afirmou.

“Temos projetos que apresentam riqueza e diversidade e tornam possível pensar museologia além das grandes cidades”, declarou o coordenador do Sistema Estadual de Museus (SEM), Joel Santana, ao entregar os certificados.

O edital contempla ações e estudos estratégicos para modernização da Instituição; manutenção das ações e/ou programações culturais regulares; ampliação do acesso às instituições, educação e formação de público; serviços para preservação e conservação de acervos; serviços de atividade editorial e curatorial; capacitação de funcionários; serviços para adaptação, reaparelhamento e modernização de museus; serviços para adaptação de espaços e serviços para acessibilidade; além de serviços para ações de difusão.

O evento contou com a música de Kadinho e Nenê, que apresentaram um repertório de MPB com voz e violão. Na ocasião, houve o lançamento do Guia dos Museus do RS, numa versão mais ampliada, que inclui cursos, redes de trabalho e sistemas municipais. O evento segue até quinta-feira, 13 de junho, na Casa de Cultura Mario Quintana.

Fonte: Setor de Comunicação da CCMQ

Abertura do Fórum do Teatro Bruno Kiefer

FÓRUM DISCUTE POLÍTICAS MUSEOLÓGICAS NO RS

O desafio do Estado de construir políticas públicas na área museológica resultou no Fórum Estadual de Museus do RS, que em sua 13ª edição tematiza “Políticas Museais: a Memória, os Avanços e a Contemporaneidade”, de hoje até a próxima quinta, na Casa de Cultura Mario Quintana. Pessoas de diversas partes do país prestigiaram a abertura do evento, promovido pelo Sistema Estadual de Museus (SEM), na manhã desta terça-feira, que contou com “Diferenças e Misturas”, performance do grupo Poetas Mortos Rebeldes Renascidos, sobre negros e índios.

A mesa foi composta pela coordenadora do Instituto Brasileiro dos Museus (IBRAM), Rose Moreira de Miranda; o coordenador do SEM, Joel Santana; a primeira-dama do Estado, fotógrafa e idealizadora da Fototeca do RS, Sandra Genro; o secretário adjunto da Cultura do Estado, Jéferson Assumção e a titular do Conselho Regional de Museologia, Maria Cristina Pons.

Com dez anos de trajetória, o SEM, ao promover o 8º Fórum Estadual de Museus, há cinco anos, elaborou a Carta de Rio Grande, geradora de políticas públicas do setor em todo o Brasil, que resultou na criação do Departamento de Museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), avançando na consolidação de políticas públicas. Na ocasião foi abordada a relação entre museu e globalização e sua coordenadora, Simone Monteiro, institucionalizou os cursos de Museologia. Para seu atual gestor, Joel Santana, o fórum “servirá como subsídio para grupos de trabalho: como estabelecer comunicação com os museus? Como se inserir nas linhas estaduais? Como pensar estratégias de fomento?”

Já Rose Miranda, do IBRAM, disse que o evento histórico influenciou ações e práticas e preconizou que o Rio Grande do Sul será o primeiro Estado a organizar o plano estadual de museus. “Três anos após a fundação do Instituto Nacional de Museus, a criatura vê o criador”, avalia. Sobre os cursos de Museologia, ela disse que dos dois existentes na Bahia e Rio de janeiro, foi dada a partida para os 14 disponíveis hoje, no território nacional. “Tem crescido os concursos públicos, assim como a média salarial. Existe muita disparidade de um Estado para o outro”, conclui.

Tendo percorrido o interior gaúcho para diálogos sobre diretrizes de políticas culturais, Jéferson Assumção enfatizou a importância dos momentos participativos de qualificação. O projeto de criação do Sistema Estadual de Cultura e Plano Estadual de Cultura foi encaminhado à Assembleia Legislativa para planejamento cultural e desenho de programas. “Tínhamos ações e não programas. Amarramos tudo no Plano Estadual de Cultura”, disse. Na sua percepção, o avanço deve ser em planejamento, participação e financiamento. Outra ação foi não depender exclusivamente da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), que dedicou R$ 20 milhões no primeiro ano deste Governo; R$ 30 milhões em 2012 e R$ 35 milhões hoje. Em paralelo à isenção fiscal, citou o Fundo de Apoio à Cultura. “Avanços que precisamos consolidar”, avalia.

O Mapa Digital da Cultura (www.cultura.rs.gov.br/mapa) foi apresentado à plateia, que quase lotou o Teatro Bruno Kiefer. Desenvolvido em software livre, traz o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, pontos de cultura, coletivos de artes visuais e música, entre tantos outros, além do SEM, composto atualmente por 333 museus (cerca de 150 instituições ainda não fazem parte deste mapeamento). Até a metade da tarde de hoje será dado espaço aos grupos de trabalho: ação educativa; promoção e dinâmicas cu8lturais; gestão e sustentabilidade; formação, capacitação e pesquisa; expografia e arquitetura; gestão de risco e patrimônio museolóico e documentação. Às 18h30min, no Teatro Bruno Kiefer, está previsto o relançamento da 3ª edição do Guia dos Museus do RS, numa versão mais ampliada, que inclui cursos, redes de trabalho e sistemas municipais.

Fonte: Setor de Comunicação da CCMQ